terça-feira, 16 de novembro de 2010

All you need is love

Um texto bacana que encontrei...

Amor Contínuo
Ame seus pais e seus irmãos. Eles são a base de sua vida, seu chão e que com certeza irão sempre te ajudar.

Ame suas tias e tios, porque foram eles que por muitas vezes zelaram seu sono, quando você era apenas uma criança.
Eu sei, você não se lembra!
Mas você só vai entender o amor dos tios, depois que seu primeiro sobrinho nascer.
Então, não perca tempo.
Ame seus primos e amigos por mais que eles sejam completamente diferentes de ti.
Aceite-os.
Aceite-se.
Todo mundo tem defeitos.
E por falar neles - nos defeitos -, ame sua barriga, suas celulites e as tais estrias.
Elas indicam que sua vida está repleta de prazeres gastronômicos.
Ame também seus quilos a mais, porque se eles não existissem você jamais poderia comemorar a vitória de um dia perdê-los.
Ame seu cabelo do jeitinho que ele é.

E o seu armário... Mude.
Completamente.
Doe.
Experimente coisas novas, outras cores.
Calças largas e calcinhas/cuecas de algodão.
E não troque seu velho pijama por nada nesse mundo.
Ele é o seu companheiro de sonhos.
E é com aquele tênis feio e fora de moda, com o formato exato dos seus pés, que eu acho que você deve sair para caminhar todas as manhãs.
Pra amar as coisas que estão do lado de fora.

Tarefa difícil. Respire.

No fundo, procure outra pessoa para amar um tanto, que dê até vontade de se casar com ela.
Namore.
E não se preocupe com o tempo que a paixão vai durar.
Se gostem.
Se assumam.
Se curtam.
Se abracem.
Beijos.
Viagens.
E saiam para dançar sempre!
Tomem café da manhã juntos.
Fiquem o domingo inteiro na cama, enquanto o mundo despenca numa chuva fria e fina.

E quando você achar que já amou demais nessa vida, tenha filhos.
Se não conseguir, adote.
Dizem que não há amor maior.
E eles vão crescer, amando você e muitas outras coisas e pessoas.

Com sorte, você terá netos.
E dos seus netos, receberá mais tarde com muito orgulho, o amor dos bisnetos.

Pois, o nosso amor é contínuo...
É para sempre.
É INFINITO!

Porque amar vale à pena!

O destino decide quem vamos encontrar na vida.
As atitudes decidem quem fica!

(Robert Frost)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

No more tears




"A música é o remédio da alma triste." (Walter Haddon)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dizer soh o de hj

"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Portal dos Mundos


Ontem eu passei na esquina de casa, e vi um caixa de terminal da rede telefônica da minha cidade.
E pensar que bem ali está o Portal dos Mundos... Eu fico nervosa só de lembrar.
Mas agora que estou no mundo 33, não posso mais voltar.
Lembro do mundo 1 onde tudo era mais fácil.
O problema é q eu não sei pra q lado volta, esqueci.
Eh assim... Eu e meu irmão gêmeo (que nem Phil e Lil dos Anjinhos, q nem Luke e Leia, que nem Diego e Daiane), descobrimos há muito tempo q dando uma volta na caixa, passávamos para um mundo diferente.
Tipo, tudo era diferente. Se num mundo mamãe estava brigando com a gente, e naum tinha biscoito na geladeira, a gente corria lá e passava o mundo. De repente mamãe não estava mais chateada, as coisas mudavam de cor, uma casa mudava de lugar, etc. Por exemplo, teve um mundo onde todos usavam bigode. Um outro onde as crianças falavam grosso. Outro onde todas as meninas se chamavam Priscila ou Janaína.
E por aí vai...
Claro q tinha lá uma regras, tinha que passar numa certa velocidade, nem rápido, nem devagar, não podia contar o segredo pra ninguém e tínhamos que passar juntos, eu e o Gugu.
Fomos passando os mundos como se fossem fases no videogame, até chegar nesse q estamos.
Daí que a gente se mudou e nunca mais saiu desse.
Estou passando minhas férias na minha cidade natal esse ano, então estou de volta à velha casa, e ontem enxerguei o portal. Que vontade que deu de passar de volta pros mundos antigos!
Talvez eu encontrasse de novo aquele mundo onde eu jogava vôlei com minha melhor amiga Kadija, e onde todos tinham oportunidade de ser filhos do Bruce Willis que nem a filha do Steven Tyler do Aerosmith no Armagedon.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Coisas de míope~Sobre os problemas de quem usa óculos.


Adoro óculos. Já tive vários modelos.
Mas não uso por que quero.
Antes dos nove anos eu enxergava o mundo de outro jeito. E não gostava de ir pra aula por que não enxergava no quadro negro. E tinha uma menina que sempre sentava no meu lugar. A Mariana. E uma vez eu lembro que respondi no dever de casa que eu não gostava dela. Tipo, numa pergunta mais ou menos assim:
-Do que você menos gosta?
R:Da Mariana por que ela sempre pega o meu lugar.

Mas então mamãe descobriu minha miopia. E eu passei a ver o mundo com outros olhos. Com quatro olhos pra dizer a verdade.
Eu não sou ninguém sem meus fundos de garrafa. Sou indefesa e exposta ao mundo.
Meus óculos são meu escudo. Corro pra trás deles e me sinto segura.

Já experimentei ficar sem. Simplesmente tirei eles na escola, no ensino fundamental, e derrepente muita gente ficou chateada comigo. Alegando que eu estava metida demais da conta.
Mais tarde descobri que as pessoas passavam e falavam comigo de longe. Cega como estava, eu não respondia. Ignorava todas elas.
Por isso, os óculos me trazem sorte. Tenho mais amigos quando estou usando eles, pareço mais inteligente e sou mais difícil de esquecer.
"A: Suellen é akela de óculos. B: Ah, sim! eu sei quem é."

Por esses dias eu tentei novamente me livrar deles e comprei lentes de contato.
Mas não dá muito certo. Sempre um bichinho suicida se joga dentro do meu olho, ou eu acabo cochilando sem tirar elas.
E o ar condicionado irrita que só vendo. Sem falar andando de moto, que o vento resseca pra caramba os olhos.

Desisto.

Eles são mais fortes do que eu. Me junto novamente aos quatro-olhos do mundo inteiro e essa imagem de nerd jamais será apagada do meu passado.

Mesmo que eu explique que eu gostava de sentar na frente na sala de aula por que não enxergava, mesmo que eu me sinta infinitamente burra, os óculos me fazem superior. ;D

E quer saber? Tô nem aí pras garotas do Leblon.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sobre um livro, uma árvore e um filho.

Essa noite a melatonina me fez sonhar bem mais estranho do que a Priscilla Leone. Sem dormir há duas noites, eu culpo a empolgação de querer por que sim - cantar! Cantar numa banda, pela noite a fora, perder a hora por aí. Eu sei que nasci pra noite me levar.
A música é cada vez bem mais importante pra mim do que eu penso que ela seja. Nela sempre há alimento pra minha alma. Mesmo na escuridão dos meus problemas. Mesmo de lá eu sei nadar pra minha sonora superfície e sugar ela pelos ouvidos até ela estar sem forças.
Acredite, eu não sou covarde, e não é que eu não queira enfrentar meus problemas. Apenas não tenho mais paciência para a dor. Então o que está feito, está feito. O que está dito, está dito. Só temo a mágoa por que a odeio. Não quero dar permissão pra ela estar em mim. Talvez uma placa sirva. Proibido a entrada de mágoas.

~Sobre um livro, uma árvore e um filho...
Se essa história de fazer uma vida completa e feliz for verdadeira, Deus, eu sinto isso longe demais! Portanto, isso é mentira.
Meu livro estava em meu sonho essa noite. Ele tinha quatro enormes capítulos. Na vida real, os rascunhos que eu tinha de um provável livro, se foram na última queima de arquivo suelescos do meu quarto.
A árvore eu já plantei na infância. Na casa do Jardim Canaranas, e brinquei muito em cima dela. Era um abacateiro que eu chamava de Xuxu - não me pergunte porquê, mas muitas vezes ia conversar com ele assim como no livro "Meu Pé de Laranja Lima" que foi um dos primeiros que li. Ele me era um bom amigo, meu abacateiro. Até podarem os meus galhos preferidos (nossa como eu chorei!). Depois disso ele mudou demais comigo.

Mas essa coisa de filho, ainda vou deixar pros meus irmãos. Daí eu posso adotar um sobrinho.
Já tenho um afilhado e isso eh o suficiente, por hora.

Não quero me desvendar por que me decepciono, e a essa hora eu já nem conheço o caminho de volta.
Mas por que, ora pílulas, eu fico falando de mim?
Então quem se importa com essa história de felicidade?
Ô assuntozinho cansativo!

blog apoiado por albert einstein